Em conformidade com a declaração do ano 2012 como o Ano Internacional de Energia Sustentável para Todos, no dia 23 de Agosto de 2012, o Presidente da República Federal da Nigéria, o Dr. Jonathan Goodluck, e o Director-geral da Organização da Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI) e Vice-presidente do grupo de alto nível para a Energia Sustentável para Todos, o Sr. Kandeh K. Yumkella, lançaram em Nigéria a iniciativa da Nações Unidas para a Energia Sustentável para Todos.
No seu discurso, o Presidente, representado pelo seu Vice-presidente, o Sr. Namadi Sambo, declarou que o país está empenhado em implementar na sua totalidade os objectivos da iniciativa até ao ano 2020, uma década antes da meta estabelecida mundialmente.
A iniciativa, lançada pelo Secretário-geral da ONU, o Sr. Ban Ki-moon, visa alcançar os seguintes objectivos até 2030: facultar o acesso universal a serviços modernos de energia; duplicar a taxa de melhoria da eficiência energética mundialmente; e duplicar a parcentagem das energias renováveis no mix global de energia. A realização desses objectivos no país mais populoso da África terá um impacto significativo no desenvolvimento sócio-económico da população nigeriana, da qual 60% da população, presentemente, não tem acesso a serviços modernos de energia.
O lançamento do evento reuniu dignatários nacionais e internacionais, representantes dos sectores público e privado, instituições académicas e financeiras, organizações de desenvolvimento regional, nacional e internacional, incluindo o ECREEE, enfatizando a importância dessa iniciativa para o país.
O evento foi aberto e encerrado pelo Ministro de Energia, o Sr. Bart Nnaji, tendo prosseguido com um painel de discussões sobre os desafios e as oportunidades da Nigéria em cumprir os objectivos da Iniciativa, o financiamento de Infra-estructuras de energia no horizonte de 2030, a integração local e regional no Mercado de Energia, moderado pelo Sr. Mahama Kappiah, Director Executivo do ECREEE.
A decisão da Nigéria em aderir a esse esforço global será uma mais valia para o sucesso da Iniciativa na região da CEDEAO no Continente Africano em geral.